Puro sexo! Cabelo!
Minha querida amiga e maravilhosa psicóloga Aline Pacheco me enviou um lindo áudio assim que publiquei vídeos com a mudança no visual e esse é um trecho de suas palavras.
Foi uma tradução tão fiel ao que eu sentia naquele momento! Eu queria muito expressar o quanto estava realizada para as pessoas e ela generosamente fez isso por mim e tomo a liberdade de colocar aqui nesse texto.
É tão profundo aquilo que faz mudar e as mudanças em si. O antes traz medos, incertezas, pesos, prestações de contas. O depois traz leveza, autoestima e poder.
O cabelo está como moldura na parte mais alta da anatomia, a cabeça. Ele cresce, independente e até após a morte. É força, representa tudo o que alguém quer dizer.
Ele é citado na literatura de forma sutil ou escancarada, como em Dom Casmurro de Machado de Assis, quando o primeiro contato íntimo foi de Bentinho trançando os cabelos de Capitu.
Nas mitologias... Medusa com cabelos de serpentes que petrificavam, deusa Ísis com sua fonte de vida e fertilidade e Sansão com sua fonte de força e invencibilidade.
Na vida real, o primeiro corte do bebê carrega algo como um passo de maturidade daquele ser. Há ainda a mudança dos fios após esse momento, marcando mais ainda uma transição importante.
Li que segundo Freud a última coisa que um menino vê em sua mãe antes de perceber que ela não tem um pênis são os seus pelos pubianos. Por isso, os cabelos femininos são, durante toda a vida, um objeto de atração para os homens.
Percebe o quanto isso é sensacional? E o quanto não podemos negligenciar as possibilidades?
Enxergar a si mesmo.
Perceber-se e agir para o melhor, para curar, para alavancar. Estou satisfeita comigo? Meu corte me favorece? Eu me arrumo e me sinto bonita e atraente? Ou meus cabelos estão empatando a jogada? O corte e a cor que escolhi por último estão cabendo na minha rotina ou no orçamento? Preciso do secador pra ficar legal e nunca faço isso? Quis o corte e a cor das redes sociais, mas ele não combina comigo?
Dar um basta nas amarras só pode dar um resultado: voar.
Uma mulher sem autoestima, não fixa o olhar, não encara, não chama seu homem nem o deseja, porque na verdade ela não aceita a si mesma ainda. Está insatisfeita consigo e isso é perigoso. Quando não resolvemos nossas mazelas internas (e estou falando de cabelo), tendemos a culpar o entorno.
Nunca me identifiquei com meu cabelo, apesar de achá-lo bonito. Soltava-o e me sentia presa. As feições, os ombros, os seios se retraíam. Como se ele solto trouxesse uma personagem que não gostava. Por fim vieram os brancos e tudo ficou muito claro: partiria para o que sempre quis, um cabelo curtinho, sem química.
E absolutamente tudo mudou. Tomei posse de mim.
O cabelo é realmente tão poderoso, que mesmo tão decidida e em boas mãos, foi um dia super tenso. Não saber exatamente o resultado final é assustador, mas tinha pesquisado muito e estava convencida que não há quem fique mal com cabelo pixie. Poderia ter o corte pixie errado, isso sim.
Então, se você se identifica de alguma forma e deseja (ou precisa) mudar, procure um profissional visagista, que saberá adequar os detalhes.
Tome posse de você!
Ludmila Barros - 🔗@ludmilapb
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